segunda-feira, 23 de julho de 2012
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Eleitor do Futuro
Término dia 14/06/2012 com eleição simulada na escola.
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Flores de festas viram presentes para idosos
Criado há três meses, projeto Flor Gentil leva alegria a instituições; dálias e goivos de casamento nos Jardins foram transformados em 70 buquês
Arranjos usados para enfeitar grandes eventos e festas da alta
sociedade paulistana agora são reciclados e depois encaminhados para
instituições de idosos. A ideia é da florista Helena Lunardelli, de 37
anos, conhecida no meio pela criatividade e habilidade de fazer belos
arranjos a partir de bases simples, como embalagens descartáveis e vasos
antigos.
Mais do que reciclagem, o projeto, batizado de Flor Gentil, pretende
levar um pouco de alegria e bem-estar a idosos que moram em instituições
da cidade. "Estou montando uma espécie de Doutores da Alegria das
flores", diz Helena. "Quando chegamos com os arranjos, distribuímos um a
um, em mãos." As flores emocionam, aproximam e viram uma desculpa para
uma visita mais longa de Helena e sua equipe, formada por um motorista e
um ajudante.
A ideia nasceu em 2007, mas saiu do papel há três meses. Desde então
Helena vem conquistando colaboradores, em geral floristas e decoradores,
que assinam grandes eventos. "Eles conseguem a autorização dos donos
dessas festas e então repassam as flores para o projeto", conta Helena. O
decorador José Antonio de Castro Bernardes e as floristas Aparecida
Helena Flores e Lucia Milan Daniela Toledo já aderiram. Até agora foram
realizadas dez entregas em instituições públicas e particulares de
idosos. A última foi na sexta-feira, no Recanto Monte Alegre, no
Butantã, zona oeste, que abriga 51 homens e mulheres com mais de 70
anos.
Setecentas hastes de goivos, dálias e rosas saíram de uma festa numa
mansão de uma tradicional família paulistana, realizada nos Jardins,
zona sul, e seguiram para o ateliê da Bothanica, empresa parceira no
projeto. Lá, as flores foram separadas e viraram 70 buquês nas mãos de
oito voluntários (veja quadro) antes de seguir para o Recanto.
"Principalmente os arranjos da cobertura montada no jardim iriam para
o lixo", diz José Antonio de Castro Bernardes, decorador da festa. Num
grande evento, organizado para uma média de 500 convidados, ele calcula
que são usadas de 3 mil a 5 mil flores, que teriam ainda mais cinco dias
de vida, em média.
Presa a uma cadeira de rodas desde que sofreu um derrame, há 15 anos,
Wanda Guerra, de 76 anos, foi uma das mulheres presenteadas com um
buquê coloridíssimo. Ela se mudou para a instituição no início do ano
com o marido, Hector José Guerra, que dois meses depois morreu vítima
das sequelas causadas pelo Alzheimer. "A flor é uma motivação para
continuar minha luta. Ela é uma vitória da natureza", diz Wanda. Os
homens e mesmo funcionários da instituição também foram presenteados.
Doações. "Não é todo mundo que lida bem com a terceira idade. Não são
todos os idosos que contam com a visita constante dos familiares", diz
Helena, que abriu seu projeto a quem quiser participar. Basta avisar o
florista ou o decorador da festa que deseja doar as flores de seu evento
para o Flor Gentil. " Com o tempo, os colaboradores também terão
curiosidade de visitar as instituições."
Valéria França - O Estado de S.Paulo
segunda-feira, 30 de abril de 2012
VENDE-SE TUDO
No mural do colégio da minha filha encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo o que ela tinha em casa, pois a família voltaria a morar nos Estados Unidos. O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento. Uma outra mãe, ao meu lado, comentou:
- Que coisa triste ter que vender tudo que se tem.
- Não é não, respondi, já passei por isso e é uma lição de vida.
- Não é não, respondi, já passei por isso e é uma lição de vida.
Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes. O resto vendi tudo, e por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, sala de jantar, aparelho de som, tudo o que compõe uma casa.
Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho e esperamos sentados que alguém aparecesse. Sentados no chão. O sofá foi o primeiro que se foi. Às vezes o interfone tocava às 11 da noite e era alguém que tinha ouvido comentar que ali estava se vendendo uma estante. Eu convidava pra subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto. Além disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se iam meus móveis e minhas bugigangas.
Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu. No penúltimo dia, ficamos só com o colchão no chão, a geladeira e a tevê. No último, só com o colchão, que o zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora antes de buscar. Ganhou de brinde os travesseiros.
Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material. Nunca mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo. Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar. Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto que torna-se cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa o tempo que estiveram presentes na minha vida…
Desejo para essa mulher que está vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos a mesma emoção que tive na minha última noite no Chile. Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha, que na época tinha 2 anos de idade. As roupas já estavam guardadas nas malas. Fazia muito frio. Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã, já que não tínhamos nem uma xícara em casa.
Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue como brinde. Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de leveza….só possuímos na vida o que dela pudermos levar ao partir, é melhor refletir e começar a trabalhar o DESAPEGO JÁ!
MARTHA MEDEIROS
Aristóteles dizia que “a coragem é a primeira das qualidades humanas
porque garante todas as outras”. A coragem também foi tema de Platão,
seu mestre. No “Mito da Caverna”, o filósofo ensina que sair da caverna e
enfrentar a vida não é simples. É, inclusive, incômodo, para quem nunca
viu a luz, deparar-se com ela. A vida na caverna parece mais
confortável, sem grandes mudanças de temperatura, sem feras que possam
devorar, sem novidades. Entretanto, na caverna, vive-se das sombras.
Quem quer viver, de fato, tem de enfrentar os riscos que a vida real
oferece.
A política é um espaço propício para correr riscos. Tenho incentivado meus alunos e meus amigos a participarem mais ativamente da política. Há aqueles que oferecem como resposta os riscos da exposição pública, das injustiças, dos adversários imundos que atuam no subsolo. Há outros que fazem o discurso da desconfiança desse espaço para qualquer transformação real da sociedade. São descrentes da política porque consideram que “o poder corrompe o homem”.
Evidentemente, é mais fácil ficar em “casa”. O conforto é ainda maior do que o da “caverna”. E é preciso respeitar quem, assim, decide. Mas não custa insistir. Se fazemos coro àqueles que acreditam na política como “arte e ciência do bem comum” (também de Aristóteles), se somos capazes de ver que uma parcela dos políticos opta pela corrupção, pelo egóico exercício do poder, precisamos trazer novas vozes.
Conheço muitos políticos corretos. A mídia divulga mais os que nos envergonham. E isso não é uma crítica. Não se fala dos aviões que não caem. Anuncia-se o que caiu. Um político honesto é um avião que voa e chega ao seu destino. E há muitos que são assim. Há prefeitos por este Brasil afora que conseguiram mudar a história da sua cidade sem negligenciar os valores preconizados na lei e na ética. Há governos capazes de unir competência e sensibilidade. Há parlamentares que, imbuídos dos melhores sentimentos, trabalham com entusiasmo, honrando o voto e a confiança que receberam.
Os corretos, muitas vezes, são vítimas de injustiça, são misturados com os que não têm as mesmas intenções. Mas, com o exercício da coragem, prosseguem. É melhor isso a permanecer na caverna.
Que novas lideranças saiam da caverna. O exercício da crítica torna-se mais eficaz quando os que criticam resolvem participar e, participando, dão esperanças à política, ou melhor, à Política.
A política é um espaço propício para correr riscos. Tenho incentivado meus alunos e meus amigos a participarem mais ativamente da política. Há aqueles que oferecem como resposta os riscos da exposição pública, das injustiças, dos adversários imundos que atuam no subsolo. Há outros que fazem o discurso da desconfiança desse espaço para qualquer transformação real da sociedade. São descrentes da política porque consideram que “o poder corrompe o homem”.
Evidentemente, é mais fácil ficar em “casa”. O conforto é ainda maior do que o da “caverna”. E é preciso respeitar quem, assim, decide. Mas não custa insistir. Se fazemos coro àqueles que acreditam na política como “arte e ciência do bem comum” (também de Aristóteles), se somos capazes de ver que uma parcela dos políticos opta pela corrupção, pelo egóico exercício do poder, precisamos trazer novas vozes.
Conheço muitos políticos corretos. A mídia divulga mais os que nos envergonham. E isso não é uma crítica. Não se fala dos aviões que não caem. Anuncia-se o que caiu. Um político honesto é um avião que voa e chega ao seu destino. E há muitos que são assim. Há prefeitos por este Brasil afora que conseguiram mudar a história da sua cidade sem negligenciar os valores preconizados na lei e na ética. Há governos capazes de unir competência e sensibilidade. Há parlamentares que, imbuídos dos melhores sentimentos, trabalham com entusiasmo, honrando o voto e a confiança que receberam.
Os corretos, muitas vezes, são vítimas de injustiça, são misturados com os que não têm as mesmas intenções. Mas, com o exercício da coragem, prosseguem. É melhor isso a permanecer na caverna.
Que novas lideranças saiam da caverna. O exercício da crítica torna-se mais eficaz quando os que criticam resolvem participar e, participando, dão esperanças à política, ou melhor, à Política.
terça-feira, 10 de abril de 2012
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Saúde Pública Brasileira
Fonte:entendendoservicosocial.blogspot.com
Ao reconhecer a saúde como um direito social e um dever do Estado, a Constituição Federal de 1988 garante a toda a população o acesso ao atendimento médico, até então restrito aos trabalhadores que contribuíam para a Previdência e a quem podia pagar.
Fonte: www.abril.com.br
quinta-feira, 29 de março de 2012
O empregado respondeu:
- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração
não se preocupou o suficiente com nosso meio ambiente.
- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente.
Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram
devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas
e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam
as garrafas, umas tantas outras vezes.
Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo.Subíamos as escadas, porque
não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o
comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada
vez que precisamos ir a dois quarteirões.
Mas você
está certo. Nós
não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas
de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a
secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220
volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os
meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos,
e não roupas sempre novas.
Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias.
Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em
cada quarto. E a TV tinha uma tela do
tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será
descartado como?
Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia
máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco
frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico
bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.
Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama,
era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era
extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também
funcionam a eletricidade.
Mas você
tem razão: não
havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos
diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos
plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos
com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as
navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e
poluentes só porque a lámina ficou sem corte.
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela
época. Naqueles
dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas
bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de
táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro
de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não
precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância
no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.
Então, não
é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir
mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?
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terça-feira, 20 de março de 2012
terça-feira, 13 de março de 2012
segunda-feira, 12 de março de 2012
Martha Medeiros: A elegância do conteúdo
Pouco valerá se formos uma nação de medíocres com dinheiro
De ferramentas tecnológicas, qualquer um pode dispor, mas a cereja do
bolo chama-se conteúdo. É o que todos buscam freneticamente: vossa
majestade, o conteúdo.
Mas onde ele se esconde?
Dentro das pessoas. De algumas delas.
Fico me perguntando como é que vai ser daqui a um tempo, caso não se mantenha o já parco vínculo familiar com a literatura, caso não se dê mais valor a uma educação cultural, caso todos sigam se comunicando com abreviaturas e sem conseguir concluir um raciocínio. De geração para geração, diminui-se o acesso ao conhecimento histórico, artístico e filosófico. A overdose de informação faz parecer que sabemos tudo, o que é uma ilusão, sabemos muito pouco, e nossos filhos saberão menos ainda. Quem irá optar por ser professor não tendo local decente para trabalhar, nem salário condizente com o ofício, nem respeito suficiente por parte dos alunos? Os minimamente qualificados irão ganhar a vida de outra forma que não numa sala de aula. E sem uma orientação pedagógica de nível e sem informação de categoria, que realmente embase a formação de um ser humano, só o que restará é a vulgaridade e a superficialidade, que já reinam, aliás.
Sei que é uma visão catastrofista e que sempre haverá uma elite intelectual, mas o que deveríamos buscar é justamente a ampliação dessa elite para uma maioria intelectual. A palavra assusta, mas entenda-se como intelectual a atividade pensante, apenas isso, sem rebuscamento.
O fato é que nos tornamos uma sociedade muito irresponsável, que está falhando na transmissão de elegância. Pensar é elegante, ter conhecimento é elegante, ler é elegante, e essa elegância deveria estar ao alcance de qualquer pessoa. Outro dia conversava com um taxista que tinha uma ideia muito clara dos problemas do país, e que falava sobre isso num português correto e sem se valer de palavrões ou comentários grosseiros, e sim com argumentos e com tranquilidade, sem querer convencer a mim nem a ninguém sobre o que pensava, apenas estava dando sua opinião de forma cordial. Um sujeito educado, que dirigia de forma igualmente educada. Morri e reencarnei na Suíça, pensei.
Isso me fez lembrar de um livro excelente chamado A Elegância do Ouriço, de Muriel Barbery, que conta a história de uma zeladora de um prédio sofisticado de Paris. Ela, com sua aparência tosca e exercendo um trabalho depreciado, era mais inteligente e culta do que a maioria esnobe que morava no edifício a que servia. Mas, como temia perder o emprego caso demonstrasse sua erudição, oferecia aos patrões a ignorância que esperavam dela, inclusive falando errado de propósito, para que todos os inquilinos ficassem tranquilos - cada um no seu papel.
A personagem não só tinha uma mente elegante, como possuía também a elegância de não humilhar seus "superiores", que nada mais eram do que medíocres com dinheiro.
A economia do Brasil vai bem, dizem. Mas pouco valerá se formos uma nação de medíocres com dinheiro.
Mas onde ele se esconde?
Dentro das pessoas. De algumas delas.
Fico me perguntando como é que vai ser daqui a um tempo, caso não se mantenha o já parco vínculo familiar com a literatura, caso não se dê mais valor a uma educação cultural, caso todos sigam se comunicando com abreviaturas e sem conseguir concluir um raciocínio. De geração para geração, diminui-se o acesso ao conhecimento histórico, artístico e filosófico. A overdose de informação faz parecer que sabemos tudo, o que é uma ilusão, sabemos muito pouco, e nossos filhos saberão menos ainda. Quem irá optar por ser professor não tendo local decente para trabalhar, nem salário condizente com o ofício, nem respeito suficiente por parte dos alunos? Os minimamente qualificados irão ganhar a vida de outra forma que não numa sala de aula. E sem uma orientação pedagógica de nível e sem informação de categoria, que realmente embase a formação de um ser humano, só o que restará é a vulgaridade e a superficialidade, que já reinam, aliás.
Sei que é uma visão catastrofista e que sempre haverá uma elite intelectual, mas o que deveríamos buscar é justamente a ampliação dessa elite para uma maioria intelectual. A palavra assusta, mas entenda-se como intelectual a atividade pensante, apenas isso, sem rebuscamento.
O fato é que nos tornamos uma sociedade muito irresponsável, que está falhando na transmissão de elegância. Pensar é elegante, ter conhecimento é elegante, ler é elegante, e essa elegância deveria estar ao alcance de qualquer pessoa. Outro dia conversava com um taxista que tinha uma ideia muito clara dos problemas do país, e que falava sobre isso num português correto e sem se valer de palavrões ou comentários grosseiros, e sim com argumentos e com tranquilidade, sem querer convencer a mim nem a ninguém sobre o que pensava, apenas estava dando sua opinião de forma cordial. Um sujeito educado, que dirigia de forma igualmente educada. Morri e reencarnei na Suíça, pensei.
Isso me fez lembrar de um livro excelente chamado A Elegância do Ouriço, de Muriel Barbery, que conta a história de uma zeladora de um prédio sofisticado de Paris. Ela, com sua aparência tosca e exercendo um trabalho depreciado, era mais inteligente e culta do que a maioria esnobe que morava no edifício a que servia. Mas, como temia perder o emprego caso demonstrasse sua erudição, oferecia aos patrões a ignorância que esperavam dela, inclusive falando errado de propósito, para que todos os inquilinos ficassem tranquilos - cada um no seu papel.
A personagem não só tinha uma mente elegante, como possuía também a elegância de não humilhar seus "superiores", que nada mais eram do que medíocres com dinheiro.
A economia do Brasil vai bem, dizem. Mas pouco valerá se formos uma nação de medíocres com dinheiro.
segunda-feira, 5 de março de 2012
Senhor,
faça que eu partilhe a vida com meus amigos.
Que eu seja tudo para cada um deles.
Que a todos dê minha amizade,
minha compreensão,
... meu carinho,
minha simpatia,
minha alegria,
minha solidariedade,
minha atenção,
minha lealdade.
Que eu os aceite e os ame como são.
Que eu seja um refúgio poderoso e um amigo fiel.
Faça com que permaneçamos unidos(as), pela nossa eternidade.
Que essa amizade floresça sempre como um belo jardim, para que nós possamos nos lembrar com gratidão.
Que sejamos todos cúmplices de bons e maus momentos.
Que eu possa estar presente sempre que precisarem,
mesmo que seja só para dizer: "Oi , tudo bem com você?
Senhor!...
presente em meu coração!
Eu peço que continue a nos guiar,
amparar e proteger.
Amém ! ( autor desconhecido)
Senhor,
faça que eu partilhe a vida com meus amigos.
Que eu seja tudo para cada um deles.
Que a todos dê minha amizade,
minha compreensão,
... meu carinho,
minha simpatia,
minha alegria,
minha solidariedade,
minha atenção,
minha lealdade.
Que eu os aceite e os ame como são.
Que eu seja um refúgio poderoso e um amigo fiel.
Faça com que permaneçamos unidos(as), pela nossa eternidade.
Que essa amizade floresça sempre como um belo jardim, para que nós possamos nos lembrar com gratidão.
Que sejamos todos cúmplices de bons e maus momentos.
Que eu possa estar presente sempre que precisarem,
mesmo que seja só para dizer: "Oi , tudo bem com você?
Senhor!...
presente em meu coração!
Eu peço que continue a nos guiar,
amparar e proteger.
Amém ! ( autor desconhecido)
faça que eu partilhe a vida com meus amigos.
Que eu seja tudo para cada um deles.
Que a todos dê minha amizade,
minha compreensão,
... meu carinho,
minha simpatia,
minha alegria,
minha solidariedade,
minha atenção,
minha lealdade.
Que eu os aceite e os ame como são.
Que eu seja um refúgio poderoso e um amigo fiel.
Faça com que permaneçamos unidos(as), pela nossa eternidade.
Que essa amizade floresça sempre como um belo jardim, para que nós possamos nos lembrar com gratidão.
Que sejamos todos cúmplices de bons e maus momentos.
Que eu possa estar presente sempre que precisarem,
mesmo que seja só para dizer: "Oi , tudo bem com você?
Senhor!...
presente em meu coração!
Eu peço que continue a nos guiar,
amparar e proteger.
Amém ! ( autor desconhecido)
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